Lançamento do Plano de Ação Brasil-EUA contra a Discriminação

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A secretária de Estado dos EUA, Condolezza Rice, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim e o ministro Edson Santos durante a assinatura do Plano em março
Crédito da foto: Arquivo SEPPIR

Será realizado nesta sexta-feira (31/10), em Brasília, o lançamento do Plano de Ação Conjunta Brasil-Estados Unidos contra a Discriminação Racial. O documento foi assinado em março deste ano pelo ministro Edson Santos e pela secretária de Estado dos Estados Unidos Condolezza Rice e prevê ações como intercâmbios entre faculdades, programas de liderança e de empreendedorismo. Técnicos da SEPPIR, do Departamento de Estado estadunidense e diplomatas de ambos os países estão reunidos desde esta quinta-feira para definir quais projetos serão adotados e estabelecer os cronogramas.


Coletiva – O lançamento está marcado para amanhã, às 13h, no Palácio do Itamaraty. O ministro da Igualdade Racial, Edson Santos, e o subsecretário de Estado dos EUA para o Hemisfério Ocidental, Thomas Shannon, falarão à imprensa durante coletiva. O credenciamento de imprensa será feito pela Assessoria de Comunicação Social do Ministério das Relações Exteriores.

Fonte: SEPPIR

O grande crime da água dos irmãos Rebouças e o capitalismo tardio

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A André Rebouças 2008, in memoriam:

170 anos de nascimento – Cachoeira-BA – 13 de janeiro de 1838

110 anos de morte - Ilha da Madeira – Portugal – 9 de maio 1898

Por Carlos Nobre*

Depois de participarem da Guerra do Paraguai, de criarem empresas e de terem se tornado referências na engenharia brasileira, os irmãos Rebouças (André e Antonio) foram incumbidos pelo poder público, em 1870, de resolver um grave problema: a persistente falta d’água na corte imperial, que sentia ainda os efeitos da seca de 1869.

Dependendo ainda do antigo chafariz público do Largo da Carioca, a população do Rio de Janeiro sentia os efeitos dramáticos da seca. Isto porque a cidade, embora capital imperial, não investira num sistema moderno de captação de água através de novas metodologias da engenharia civil.

Por esse motivo, a insatisfação popular crescia devido ao fato de as famílias não terem água para atenderem suas necessidades higiênicas, culinárias e sanitárias.

O clamor popular pela presença de água abundante tendia aumentar, cada vez mais, a distância entre o imperador D. Pedro II e os cariocas, pois, o poder público, impotente, não sabia como apresentar uma solução técnica para tão grave problema.

Percebendo o drama social que aumentava a cada dia, os Irmãos Rebouças se sensibilizaram com as queixas do povo. Muitos sabiam que, grupos que conheciam determinadas nascentes, manipulavam a venda de água clandestina à cidade. Isto porque, ao contrário dos demais cariocas, esses grupos –- inclusive negros alforriados – tinham pleno conhecimento topográfico da cidade e de seu entorno, principalmente das áreas rurais, onde podiam captar água clandestinamente.

Os irmãos afrodescendentes discutiram tecnicamente, entre si, sobre o problema da falta de água que atormentava a capital imperial. Perceberam, neste sentido, que tinham soluções técnicas inovadoras para resolver a questão que a “engenharia oficial” não detinha. Em vista disso, foram falar com o imperador, no Paço Municipal.

Em seu diário, que hoje faz parte do acervo do Instituto Geográfico e Histórico Brasileiro, André disse ao monarca que ele e o irmão descobriram como resolver o problema em pouco tempo. O imperador, feliz, argumentou para os irmãos que o estado deveria, então, oferecer água farta e gratuita para toda a população.

Os irmãos Rebouças, no entanto, ficaram contra essa proposta. “Combatemos também a falsa idéia, que tem o imperador, de dar água aos pobres gratuitamente nas fontes e lhe demonstramos que é muito mais liberal e higiênico dar aos pobres água em domicilio por um preço mínimo (1)”, escrevia Rebouças em seu diário.

Uma comissão de engenheiros sob a liderança dos Rebouças foi formada para estudar a viabilidade técnica do projeto. Presidida por Antonio, esta comissão, chegou a conclusões importantes. Em primeiro lugar, Antonio destacou a importância das águas do Jardim Botânico e da Tijuca. Eram mananciais importantes. Mas como torná-los acessíveis à população? Antonio, então, conseguiu encontrar o caminho técnico para trazer estes mananciais para as casas dos cariocas.

Quando as obras iam a pleno vapor, o então Ministro da Agricultura chamou André às pressas para uma reunião na Câmara dos Vereadores. O dirigente público lhe disse que os proprietários de terras achavam “exageradas” as providências feitas pelos Rebouças para dar água à cidade. E mais: lhe comunicou que tinha mandado sustar a abertura dos novos poços que eram fundamentais para analisar a viabilidade técnica da perspectiva tomada pelo engenheiros Rebouças.

Segundo Santos (1985: 160-163), “A comissão tinha a incumbência de aproveitar mananciais, cavar poços e estabelecer adução ao centro da cidade e aos bairros atingidos pela falta d’água. André, em seu diário, registra o sucesso do trabalho da comissão, com a contratação do assentamento das águas do rio Macacos, melhoramento dos poços existentes e perfuração de novos e construção da represa do Trapicheiro”.

Na verdade, esta decisão do então Ministro da Agricultura fora a resultante da pressão oculta feita pelos tradicionais inimigos dos Rebouças, a chamada “engenharia oficial”, que não tinha idéias inovadoras neste campo e temia que os Rebouças se tornassem a referência nacional neste ramo, o que já estava acontecendo. Essa “engenharia” estava acostumada a mamar nas tetas do estado, sem lançar novas tendências técnicas de construção civil em benefício da população.

No mesmo embalo dos inimigos ocultos dos Rebouças, outros proprietários de terras procuraram André para se queixar das obras. Eles se mostraram céticos quanto ao resultado do projeto. Neste sentido, não iriam permitir que suas terras fossem perfuradas.

No entanto, contrariando os queixosos, o imperador deu ordens para que os Rebouças continuassem seu trabalho de tornar auto-suficiente o abastecimento de água da cidade.

Mas articulações contrárias ao civismo dos Rebouças não pararam por aí. No Senado, o conselheiro Zacarias atacou as obras e os Rebouças como se eles estivessem fazendo um trabalho inútil e incapaz. A mídia da época publicava diversos artigos condenando as obras e seu custo.

Entendendo o que estava se passando na casa parlamentar, André foi procurar o tal conselheiro. Ao ouvir as argumentações do engenheiro, o senador se desculpou dizendo que seus ataques às obras eram necessidades de “fazer política de oposição”, e com isto, chamar a atenção da sociedade (3).

Em 30 dias de trabalho, os irmãos Rebouças conseguiram tornar real uma das obras de grande impacto social do império: a ampliação de sistema de abastecimento de água da cidade do Rio de Janeiro.

A população vibrou. Pouca gente, no entanto, sabia que por trás daquela grande obra estavam dois engenheiros afrodescendentes, exceto, é claro, a classe dirigente e os inimigos dos Rebouças.

André, depois, em seu diário, lamenta o drama da genialidade dos irmãos engenheiros: “Cometemos o grande crime de dar, em 30 dias, 2.400.000 litros diários de água ao Rio de Janeiro (4)”.

Em vista disso, os irmãos propõem ao imperador a criação de uma Companhia de Águas para dar uma administração moderna ao novo sistema de abastecimento de água na cidade. O imperador vibrou, mas novamente a “engenharia oficial” criou embaraços de todos os tipos e a empresa não saiu do papel.

Três anos depois, André começou a escrever suas experiências com os burocratas e oligarcas do império (5). Ele definia o Brasil da época como o “paiz de apathia e de immobilidade”, devido à subserviência, ao subdesenvolvimento, ao analfabetismo dos funcionários públicos encarregados de tomar decisões cruciais para a nação.

Ele, Rebouças, uma espécie de representante da modernidade capitalista que ele vira pipocar com fulgor na Europa, durante seu estágio de dois anos para se tornar engenheiro civil, via, agora no Brasil, uma classe dirigente medíocre tomar corpo. Como ele escreve (1988: 370): “Uma oligarquia estulta reduziu este país fertilíssimo a um estéril deserto, com uma só árvore – a mancenilha política – o monopólio governamental”.

Desde esse episódio da água até 1883, André demonstrava extrema preocupação com a capacidade da burocracia oficial de barrar obras, empresas e empreendimentos capazes de levar o país para um novo patamar de desenvolvimento econômico e social.

Neste sentido, se preocupou com constatar e denunciar grandes entraves político-educacionais, que impossibilitava o país de sair do período de trevas coloniais que ainda imperavam nas mentes das elites agrárias e urbanas.

Uma de suas críticas mais contundentes era contra espírito contrário à criação de novas empresas num país ainda escravocrata. Ele mesmo, André, vira diversas iniciativas empresariais suas serem barradas com argumentos os mais mesquinhos.

Vejamos, neste sentido, esses argumentos rebouçianos (1988: 344-380):

“Só as pessoas, que se acham a testa das novas emprezas em atividade no império, fazem uma idéia justa da oposição sistemática, que ellas sofrem de todos os lados e de toda a parte. Como se ainda fossem poucas as innúmeras dificuldades naturaes, que são outros tantos obstáculos ao estabelecimento de indústrias em um paiz novo, como o nosso, cada empregado público julga ser do seu rigoroso dever combater, a ferro e fogo, as companhias. É o que eles chamam- matar a hydra do mercantilismo!”

“ (...) o que falta a este Império, como a todos paizes do mundo, é capital, é indústria, é trabalho, é instrução, é moralidade. Esse não-estar, que obriga a dizer – há falta de braços – significa realmente que o paiz está tão mal governado que não pode garantir trabalho e pão para os seus habitantes”.

Sobre o predomínio dos interesses políticos rasteiros sobre os empreendedores como ele (1988:345), Rebouças também não mede a pena ao escrever:

“Há, cumpre não esquecer, ainda uma terceira espécie de inimigos das companhias: são os políticos rotineiros, oligarcas, que enxergam nas companhias outros tantos obstáculos ao seu domínio sobre todos os cidadãos; a sua incessante aspiração de monopolisar a agricultura, a industria, o commércio, o trabalho, todas as importações, enfim, da atividade nacional”.

“(..) nesta guerra contra as empresas, os empresários e as companhias ocupam a vanguarda os agentes do fisco e os engenheiros officiaes. Perante a alfândega as companhias nunca têm razão: as isenções de direitos concedidas por lei para o material importado pelas companhias irritam sobretudo os phariseus do fisco. Esquecem-se do progresso geral do Brazil, só vêm a percentagem perdida nos direitos não pagos pela companhia”.

Rebouças ainda não perdoa o país do atraso. Mostra como inexistiam estatísticas oficiais para desencadear trabalhos de peso; critica a falta de uma educação básica para ampliar o conhecimento do brasileiro; bate de frente contra a permanência do sistema escravocrata e sugere medidas de impacto –- como o incentivo à imigração européia –- para desenvolver o país vasto, apático e incapaz de dar uma volta por cima apesar da riqueza natural incomensurável. Além disso, se bate firme pela educação e critica violentamente a tendência ao engodo, à preguiça e ao desmazelo da jovem nação tropical (1988:323):

“Tudo isso demonstra que é necessário educar a geração que cresce, para a agricultura, para a indústria, para o comércio, para o trabalho em uma só palavra! Até aqui a educação era meramente política. Sahia-se da academia para os collégios eleitorais, e muitas vezes para as assembleas legislativas provinceaes, e até para o parlamento nacional. Dahi essa repugnância geral para o trabalho produtivo”.

E, por fim, ele ataca ainda uma instituição que sobrevive impoluta e poderosa até os dias de hoje: o gasto supérfluo e inexplicável (1988:313)

“Sim, é verdade, quanto dinheiro que figura como divida da lavoura foi esbanjado no jogo, em eleições, em bailes, em banquetes e em toda a sorte de dissipações? Quem não sabe que houve senhor de engenho que cortava a canna ainda verde, reduzia-a a aguardente para poder ocorrer imediatamente ás dividas do jogo?”

O LEGADO DE ANDRÉ REBOUÇAS

1 - Sua insistência na importância dos portos e estradas ressurgiu, em escala amplificada, no Brasil moderno, com os chamados “corredores de exportação”, implementado nos anos 1980 com a finalidade de embarque de mercadorias, como ele previra.

2- Saneamento da Baixada Fluminense. Sua proposta de transformá-la numa Nova Amsterdam não se concretizou. Mas surgiram inúmeras cidades sem os requisitos sanitários e urbanísticos que ele recomendou.

3- Propôs a criação de estradas inter-oceânicas que se concretizaram no século seguinte.

4 - Recomendou a criação de parques florestais pelo país. Hoje, há inúmeros parques. Sua recomendação fora baseada por uma obra que lera sobre “Yellow-Show Park”, nos Estados Unidos.

5 - Se preocupou com o saneamento das baías de Guanabara e Sepetiba, no Rio de Janeiro, que hoje causam problemas ambientais.

6 - Propôs a criação de um sistema habitacional humanizado e amplo para as populações de baixa renda.

7 - Defendeu a reforma agrária – um de seus precursores no Brasil –- e se bateu contra o latifúndio.

8 - Defendeu a imigração européia e ficou contra a imigração asiática.

9 - Criou a proposta da higiene pública para tornar a cidade mais habitável, limpa e confortável para seus habitantes.

10 - Foi o primeiro engenheiro brasileiro a realizar ensaios para suas obras com cimento, impermeabilizantes para estacas e com madeiras para o mesmo fim.

11 - Teve ampla visão do emprego da madeira para o futuro das obras no país.

12 - Incentivou a navegação no interior aumentando, assim, as possibilidades marítimas do Brasil.

13 - Copiando o que os ingleses fizeram na Índia, no combate às secas, propôs a criação de uma malha ferroviária densa no nordeste, para facilitar o êxodo e a remessa de recursos aos flagelados. Essa proposta mais tarde se concretizou.

Foi precursor e solidarizou-se com as seguintes questões:

- A cremação de cadáveres

- A conservação de áreas florestais

- O imposto territorial como meio de nacionalização do solo

- Construção de restaurantes para operários de obras

- A difusão de cooperativas

- A descentralização governamental

- A liberdade de comércio e abolição de direitos protecionistas

- Investimentos públicos e privados no sertão

- A arbitragem nos conflitos internacionais

- Foi introdutor de diversas técnicas na engenharia militar, florestal, portos, navegação, ferrovia e hidrovias

- Criou inúmeras cadeiras de engenharia na antiga Escola Politécnica do Largo de São Francisco no Rio de Janeiro.

NOTAS

1 - SANTOS, Sydney M. G. dos. André Rebouças e seu tempo. Vozes, Rio de Janeiro: 1985.

2 - Idem, ibidem.

3 - Idem, ibidem.

4 - Idem, ibidem.

5 - Idem, Ibidem.

6 - REBOUÇAS, André. Agricultura nacional: estudos econômicos, propaganda abolicionista e democrática. Setembro de 1874 a setembro de 1883. Fundação Joaquim Nabuco, Recife: 1988.

*Carlos Nobre é Jornalista; Professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC-Rio; Pesquisador de Segurança Pública, Direitos Humanos e Processo Abolicionista. Autor de Mães de Acari – Uma história de protagonismo social (2005)

Fonte: Memória Lélia Gonzalez leliagonzalez@leliagonzalez.org.br

Assunto: Nossa Gente, Axé! André Rebouças

Colóquio África e Diáspora: refletindo sobre o lugar da mulher negra na geopolítica e os desafios da luta contra a pobreza e o racismo - BA

Local: Reitoria da UFBA - Universidade Federal da Bahia, Salvador, BA
Data de início: 06/11/08, às 18:00
Data de término: 09/11/08, às 11:00

O evento é uma iniciativa da União dos Negros pela Igualdade (UNEGRO), em parceria com a União Brasileira de Mulheres (UBM) e a UNESCO, o qual celebra os 20 anos de existência da UNEGRO e de sua luta contra o racismo, bem como os 120 anos de abolição da escravatura no Brasil, e será um espaço de encontro de idéias, análises, reflexões e troca de experiências sobre a atual condição das mulheres negras na África e na Diáspora.

O Colóquio visa estabelecer um espaço de diálogo intercontinental sobre a situação política, cultural e econômica das mulheres negras na África e na Diáspora, na perspectiva de buscar propostas que favoreçam o enfrentamento dos desafios impostos pela discriminação e pela pobreza. A partir da discussão de temas estratégicos na contemporaneidade, pretende-se redesenhar cartografias de fronteiras da afro-descendência, dando visibilidade a produções, práticas e projetos em que a mulher negra seja protagonista, sujeito e não mais objeto.

O Colóquio representa uma importante oportunidade de refazer e resgatar caminhos e histórias, juntando vozes capazes de fortalecer a presença das mulheres negras como sujeitos políticos nas esferas de poder, em prol de uma ordem mundial socialmente justa, ambientalmente equilibrada e sem opressão de gênero, classe e raça, o que implica estruturar redes de contactos, projetos continuados e intercâmbios que ultrapassem o evento, ainda que se construam a partir dele.

O público esperado é de 300 pessoas, formado por militantes do movimento negro, militantes do movimento de mulheres, representantes de instituições públicas que tratam de políticas de promoção da igualdade de gênero e raça, com inscrições previamente realizadas. Articuladas para participar do colóquio estarão mulheres de Angola, Moçambique, Guiné Bissau, Estados Unidos, República Dominicana, Benin, Guiné, Gana, Haiti e África do Sul.

A metodologia adotada para a realização do Colóquio África e diáspora - o lugar da mulher negra na geopolítica, refletindo sobre os desafios das lutas contra o racismo e a pobreza, inclui a realização de consultas ampliadas às organizações promotoras do evento e organizações parceiras, sobre os temas específicos a serem abordados relacionados ao tema central do Colóquio.

Durante as exposições dos painéis e na plenária, as pessoas poderão se inscrever e, após o pronunciamento de toda a mesa, fazerem uso da palavra por um tempo previamente estabelecido. Em cada painel haverá uma relatora, que registrará as contribuições vindas dos debates. Haverá também uma coordenadora previamente definida para exercer a condução da mesa e mediar os trabalhos em cada painel.

Todo o trabalho do Colóquio será documentado em vídeo, fotografia e transformado em um relatório escrito. As principais idéias, as experiências significativas, as propostas de estratégias de atuação das mulheres serão registradas em uma publicação, após a realização do evento.


Contatos para mais informações:

Sites:
www.unegro.ogr.br/coloquio
www.winecomunicacao.com.br

Fonte: congressonacionaldenegrasenegros@yahoogrupos.com.br em nome de edson.unegro

Escolas ignoram lei que obriga ensino da cultura afro

Depois de cinco anos e mais de R$ 10 milhões gastos com capacitação de professores, a lei federal que obriga escolas públicas e particulares de todo o país a ensinar história e cultura afro-brasileira --uma das primeiras medidas do governo Lula-- não saiu do papel.

"Esse fato comprova a total desconexão entre o currículo escolar e a realidade econômica, social e cultural dos estudantes. A escola não tratar de temas como esse demonstra desrespeito com a história e formação do povo brasileiro", afirma a diretora da UBES, Thiara Milhomen.

"O fato também aponta para a urgência de uma ampla reforma curricular, invés de medidas isoladas "tapa-buraco" que compreenda a educação como um processo de construção da autonomia e do papel social do estudante, que respeite e tenha como ponto de partida a realidade em que ele vive", completa a líder estudantil.

São poucos os colégios que hoje têm o tema inserido na grade curricular. Às vésperas do mês da Consciência Negra, o MEC quer mudar o quadro. Diz que vai lançar, em novembro, um plano nacional de implantação da lei, com distribuição de material didático e monitoramento das atividades.

"Não houve um planejamento. Só algumas escolas públicas, em razão de professores interessados, adotaram a lei. As particulares nem sequer discutiram a temática", diz Leonor Araújo, coordenadora-geral de Diversidade e Inclusão do MEC.

Segundo ela, o estabelecimento da lei deixará de ser uma iniciativa individual para se tornar institucional. O MEC não sabe quantas escolas já cumprem, de fato, a lei.

Araújo diz que o objetivo é combater a discriminação e dar à escola "uma nova identidade na área didático-pedagógica". "Alunos negros não conseguem se ver na escola, já que não existe nada que os identifique."

A lei 10.639, de janeiro de 2003, prevê a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira" e coloca como conteúdo o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade. Uma nova lei, a 11.645, de março último, mantém as disposições e inclui ainda a questão indígena.

Araújo diz que o MEC capacitou 40 mil professores, mas que não houve o resultado esperado. Afirma ser preciso qualificar também diretores e, coordenadores pedagógicos.

O não-cumprimento da lei fez com que promotores e entidades se mobilizassem no país. Na Bahia, estado que abriga uma das maiores populações de negros no Brasil, o Ministério Público instaurou inquérito civil em 2007 e notificou as escolas para que cumpram a lei.

Em São Paulo, o Ceert (Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades) entrou com representação no Ministério Público Federal para questionar 20 cidades da Grande São Paulo, incluindo a capital, sobre quais ações estavam sendo tomadas. O presidente do Sieesp (sindicato das escolas particulares de SP), José Augusto de Mattos Lourenço, nega que a maioria das escolas não esteja cumprindo a lei.

Lei
*A lei 10.639, de 2003 estabelece a inclusão no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira".
Coloca como conteúdo o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, bem como a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à história do Brasil.

Fonte: Estudantenet

(Publicado em 28/10/2008)*

Enviado por e-mail para a Rede 3setor em nome de Neide dos Santos Verão

QUILOMBOLAS: ESTUDO APONTA PRECARIEDADE ALIMENTAR

Fausto Oliveira

A Fase Espírito Santo, em parceria com o programa nacional Agroecologia e Segurança Alimentar, realizaram há algumas semanas um estudo sobre as condições de segurança e soberania alimentar de comunidades quilombolas do norte capixaba. São remanescentes de escravos que habitam aquele território tradicionalmente, e que com a intensificação da monocultura de eucalipto naquele estado vêm encontrando dificuldades em manter sua cultura alimentar. O resultado desse processo é sua progressiva erosão cultural e perda das condições nutricionais das famílias, com impacto na saúde e na possibilidade de manter a vida rural que lhes é própria.

A vasta monocultura de eucalipto do Espírito Santo é responsabilidade exclusiva da empresa multinacional Aracruz Celulose. Ela está presente no estado desde a década de 1960, e de lá para cá devastou grande parte da Mata Atlântica, expulsou comunidades rurais tradicionais que lhe estivessem no caminho e encheu o território com eucaliptos. Como se sabe, plantações de eucalipto comprometem o estoque de água subterrânea, pois têm raízes muito longas e sugam muita água. Aos milhões, sugam muito mais. Além disso, os tóxicos e defensivos agrícolas usados pela Aracruz terminaram de contaminar as fontes hídricas de superfície e o solo. Todo este quadro vem impondo às comunidades rurais do norte do Espírito Santo uma mudança de hábitos alimentares que os afasta completamente de sua cultura e seu modo de vida.

O estudo feito pela Fase mostrou que os mais velhos tinham uma dieta rica e variada em sua época de infância. Depois, comparou-se esta memória da configuração alimentar com a dieta que suas crianças têm hoje em dia. Na infância, os quilombolas de antigamente costumavam ingerir, entre outras muitas coisas, alimentos como: feijão de corda, fava, guandu, mandioca, araruta, arroz de côco, galinha caipira, tatu, paca, porco do mato, jacaré, traíra, robalo, cascudo, corocoxó, mussum, miroró, barriga mole, ingá, caju, manga, banana, abacate, araxá, cambucá, pindoba... A lista é maior, selecionamos aqui apenas alguns com nomes pouco conhecidos da população em geral, a fim de mostrar como a variedade alimentar está aos poucos se perdendo, em troca de uma uniformização industrial da dieta de todos. O que se comprovou quando a pesquisa percebeu o que as crianças quilombolas de hoje ingerem diariamente.

Hoje, como as comunidades vivem cercadas pelo eucaliptal da Aracruz, não têm mais espaço, água limpa ou solo fértil para plantar como plantavam, ou para criar animais. Para sobreviver, recorrem a supermercados e, com sua renda pequena, podem comprar pouco e nem sempre o que há de melhor qualidade. Um programa de cestas básicas foi iniciado pelo governo federal, mas apenas 7 das 39 comunidades quilombolas da região recebem estas cestas. Sem dúvida a cesta básica é uma solução emergencial, mas o que ela oferece é a dieta padronizada que não é a preferida das comunidades. O resultado disso é que as crianças já não compartilham da cultura alimentar de seus pais, e ingerem diariamente embutidos, biscoitos recheados e outras variedades industriais.

A segurança alimentar, mesmo nas comunidades que recebem as cestas básicas, está em risco. Este é um processo que acontece no norte do Espírito Santo, mas podem-se ver reflexos dele em diversas regiões do campo brasileiro. Cada vez mais é difícil para o habitante do meio rural permanecer no campo. E quando permanece, é forçado a se relacionar com a cultura do capitalismo urbano mesmo sem querer, pois o território que tradicionalmente ocupa está constantemente sob invasão, apropriação e abuso da parte deste mesmo capitalismo industrial que retira do meio rural as condições de vida.

Fonte: congressonacionaldenegrasenegros@yahoogrupos.com.br em nome de MARTA ALMEIDA FILHA

UFRJ REALIZA ENCONTRO DE CAPOEIRA

Recebemos através da Rede 3Setor convite para participar do Encontro de Capoeira dos Alunos da Escola de Educação Física e Desportos da UFRJ e ficamos felizes por isso, porque participamos, durante muitos anos, deste encontro, quando o mesmo era realizado pelo saudoso Mestre de Capoeira e Professor da UFRJ Gilberto Oscaranha.

Mestre Paulão

Abaixo a programação do encontro

*CONVITE*

ENCONTRO DE CAPOEIRA DOS ALUNOS DA ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTOS DA UFRJ
Local: EEFD - UFRJ - Av. Carlos Chagas, nº. 540 Cidade Universitária - Ilha
do Fundão - Rio de Janeiro
Tel.: 2562-6810 - lutas@eefd.ufrj.br -
http://www.eefd.ufrj.br

Organização: Depto. de Lutas - EEFD - UFRJ.
Entrada Franca.

PROGRAMAÇÃO:
*Dia 03/11 - Segunda - 11 h. - Auditório Maria Lenk*
Palestra: "Origem da Estação Primeira de Mangueira"
Palestrante: Diretor Cultural Raphael de Sá Marques.

Palestra: "Capoeira Angola no Rio de Janeiro"
Palestrante: Mestre Mano.
*Dia 04/11 - Terça - 11 h. - Auditório Maria Lenk*

Palestra: "Avanço da Educação Física Adaptada no Brasil"
Palestrante: Profª Ms. Tãnia Werner.

Palestra: "Capoeira, Ação Social e Prática"
Palestrante: Prof. Dr. Carmelino Souza Vieira.
*Dia 05/11 - Quarta - 11 h. Ginásio de Lutas *

Encontro de Capoeira:
Mesa Redonda: Velha Guarda da Capoeira.
Roda Feminina e Roda Inclusiva;
Maculelê e Samba de Roda.

Coordenadores:
Prof. Augusto Lopes (Mestre Baiano Anzol)
Profª Ms.Rosângela Ruffato

Colaboradores:
Alunos da EEFD - UFRJ 2008/2

Participação:
Prof. Ms. Nilo Pedro.

Aguardo, na medida do possível, a presença, participação e divulgação de todas e todos.


Grande abraço, saudações comunitárias e solidárias.


Elias Serafim.
(Aluno - EEFD - UFRJ).

DIVERSIDADE EnCENA

Peça de teatro do oprimido debate diversidade sexual com estudantes de escolas públicas do Rio

O Projeto Diversidade Sexual na Escola está realizando, desde setembro, apresentações teatrais em escolas públicas do Rio de Janeiro, debatendo homossexualidade, gênero, preconceito e educação. No espetáculo, uma adolescente que gosta de jogar futebol é repreendida pela diretora da escola. A diretora chama a mãe, para discutir com ela o 'perigo' que a filha está correndo e argumentando que ainda há tempo para 'reverter' essa 'situação'. Numa outra cena, mãe e filha se enfrentam num debate sobre liberdade e preconceito. No final, a adolescente acaba sucumbindo à pressão e se enquadrando no jeito de ser que os outros querem. O público então é convidado a propor alternativas. Os espectadores entram em cena para substituir a personagem principal e propor ali, em atos, novas formas de confrontar a situação.

O grupo foi formado a partir de uma oficina realizada em parceria com o Centro de Teatro do Oprimido - CTO-Rio. Após dois meses de atividades, jovens gays, lésbicas, bi e heterossexuais, em sua maioria universitários, construíram um espetáculo de teatro-fórum, baseado em suas próprias vivências dentro da escola.

Até agora o grupo já se apresentou em quatro escolas da região metropolitana do Rio de Janeiro. Mais de 500 jovens já assistiram e participaram do espetáculo. Antes de cada apresentação, os professores e funcionários da escola participam de uma oficina de sensibilização, debatendo questões ligadas à diversidade sexual na escola.
Para essas ações o projeto recebe financiamento da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República. Para agendar uma oficina e uma apresentação, entre em contato com a equipe do projeto.

ESCOLAS ESTADUAIS RECEBEM MATERIAL DE ORIENTAÇÃO SOBRE DIVERSIDADE SEXUAL

As cerca de 1.600 escolas estaduais do Rio de Janeiro vão começar a receber, a partir deste mês, exemplares do livro "Diversidade Sexual na Escola", publicado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.

O livro foi produzido a partir de relatos recolhidos durante oficinas realizadas pelo projeto em escolas de todo o estado. Sexualidade, gênero, comportamento, religião, ética e violência são alguns dos temas trazidos pelo material, sempre tendo como base o dia a dia da escola e a realidade de professores, funcionários e estudantes. Para o autor do livro e coordenador do projeto, Alexandre Bortolini, o principal objetivo do material "não é trazer respostas prontas, receita de bolo, mas fazer pensar, refletir e trazer informações que ajudem educadores e educadoras a saírem do senso comum quando o assunto é homossexualidade, travestilidade e transexualidade na escola".

O material, assim como todo o projeto, foi financiado pelo Ministério da Educação, através da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC). A distribuição está sendo feita a partir de uma parceria com a Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro. O livro pode ser baixado na íntegra na página www.papocabeca.me.ufrj.br/diversidade

CURSO DE FORMAÇÃO JUNTA DIVERSIDADE SEXUAL E GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA

Começou em 04 de outubro a 3ª edição do Curso de Formação em Identidades de Gênero e Diversidade Sexual na Escola, agora também trabalhando a temática da Gravidez na Adolescência. O curso está sendo realizado em Nova Iguaçu, com o apoio do Instituto de Educação Rangel Pestana, que cedeu o espaço. A inclusão da temática da gravidez na adolescência foi uma demanda da própria Secretaria de Estado de Educação. Estão participando mais de oitenta profissionais de educação da rede pública. Para informações sobre o conteúdo programático e as próximas edições, entre em contato direto com a equipe do projeto.

http://www.papocabeca.me.ufrj.br/diversidade
(21) 2598-1892

Fonte: Rede 3Setor em nome de alexandre bortolini (bortolini@pr5.ufrj.br)

Quilombos no Rio de Janeiro

Como parte de uma das ações que desenvolvemos estamos disponibilizando em nosso blog vídeos sobre a história dos Quilombos no Rio de Janeiro, trabalho realizado pelo ITERJ - Instituto de Terras e Cartografia do Estado do Rio de Janeiro ao qual tivemos acesso.

Você poderá acessar aqui e baixar o documento completo sobre a história dos Quilombos no Rio de Janeiro em arquivo.pdf.

 

 
 

Obs: Estes vídeos foram elaborados através de pesquisa realizada pelo ITERJ.

Fonte: Arquivo particular

Direitos Humanos, Identidade e Questões Étnicas

Dia 12 de novembro
Horário: 14h às 17h
Local: Salão da Pastoral Anchieta / PUC-Rio

Evento gratuito

O Brasil apoiou a "Declaração sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial", proclamada pela Assembléia das Nações Unidas em 1963, e assinou, em 1965, a "Convenção sobre a
Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial", ratificada em 1968.

Observando o artigo II da Declaração Universal dos Direitos Humanos, lemos que "Todo ser humano tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidas nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, religião, opinião política ou de qualquer outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento ou qualquer outra condição", no entanto, nos perguntamos: Como estamos vivendo as convenções contidas nestes documentos?

A dimensão da cultura afro-brasileira é herança inalienável que marca profundamente, e com intenso dinamismo, a formação da sociedade brasileira. Refletir sobre as ações afirmativas que se mostram urgentes é nossa proposta enquanto um Centro que valoriza e promove o diálogo entre as diferenças, propondo-se a pensar as questões quem envolvem a valorização da população negra e mestiça e a herança cultural africana no evento Direitos Humanos Identidade e Questões Étnicas.

Palestrantes:
Prof. Ivanir dos Santos – (Secretário-executivo do Centro de Articulação de Populações Marginalizadas -CEAP)

Giovana Xavier da Conceição Côrtes (Doutoranda em História na UNICAMP)

Kátia Santos (Doutora em Literatura Brasileira pela Universidade da Geórgia)

Antônio Pitanga (Ator) a confirmar

<http://www.puc-rio.br/centroloyola>

Serviço
Direitos Humanos, Identidade e Questões Étnicas
Dia: 12 de novembro
Hora: 14h às 17h
Local: Salão da Pastoral Anchieta / PUC-Rio (r. Marques de São
Vicente, nº 225 – Gávea)


A entrada é franca. Mais informações pelo email
sculturaloyola@puc-rio.br mailto:sculturaloyola@puc-rio.br ou pelo site www.puc-rio.br/centroloyola

Fonte: Rede 3setor em nome de Joice Bittencourt

I Encontro de Mobilização pró-SINASE - Regional Baixada Fluminense

Está se aproximando o I Encontro de Mobilização pró-SINASE - Reginal Baixada Fluminense, que será realizado no dia 29 de Outubro de 2008, às 9 horas no centro de formação do Projeto Circo Baixada, que fica na Rua O, número 2597, Fanchem, Vila Camorim, em Queimados.


O encontro será um momento de mobilização e capacitação dos diferentes atores envolvidos no SINASE. É um evento de entendimento dos papéis e fortalecimento dos atores. A articulação entre os diferentes atores, será discutida no momento da plenária. A sua presença em momentos como esse é indispensável. Não perca essa oportunidade!


Para sanar suas dúvidas ou confirmar sua presença entre em contato nos telefones abaixo ou por e-mail:
- Projeto Legal (Isabel): 7829-5906 // isabel@projetolegal.org.br
- CMDCA (Nair): 2767-8990 // 8616-7667// nairrabelo@yahoo.com.br
- Projeto Circo Baixada (Jaciara): 9298-7097 //
projcbaixada.comunicacao@uol.com.br
Instruções para a chegada ao local:
- De trêm: Pegar sentido Japeri, soltar na estação Queimados, pegar o ônibus Fanchem e soltar no ponto do CIEP 396;
- De carro: Seguir as placas até o Fórum, de lá buscar informações em direção ao Posto 24h. A Rua O é a rua da lateral direita do CIEP 396, que fica a 300 metros do posto.


Ajude-nos a divulgar. Segue em anexo o convite.
Até lá,
Jaciara Celestino
Assessora de Comunicação
Projeto Circo Baixada
(21) 3698-6423 / 9298-7097

Fonte: Rede 3Setor em nome decomunicacao@projetolegal.org.br

ESPORTE: FATOR DE INTEGRAÇÃO E INCLUSÃO SOCIAL?

É a partir desse questionamento que a Associação Fluminense dos ex-alunos da Alemanha - AFEBA, o Goethe Institut, o Serviço Social do Comércio - Sesc Rio e a Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Uerj irão discutir nos próximos dias 30 e 31 de outubro, das 14 às 18 horas, os diversos aspectos ligados ao tema esporte.
Estarão participando do evento representantes dos dois países, Brasil e Alemanha, levando ao público questões do esporte ligadas a área social, econômica educacional e de mídia e marketing.

O evento, que é gratuito, será realizado no Sesc Rio - Unidade Tijuca (Rua Barão de Mesquita 539/4 andar) e aberto para todos os interessados na área.
Maiores informações poderão ser obtidas pelo site www.aebas.org.br/rj  através dos telefones (21) 3238-2141 e (21)  3238-20-85 e e-mails  tijuca.esporte@sescrio.org.br e afeba@aebas.org.br

convite_esporte

Fonte: Rede 3Setor

CineSind e Cojira apresentam “Mãos e Cérebros Negros”

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro exibe o documentário Mãos e Cérebros Negros dirigido por Daniel Caetano. Este vídeo foi premiado no 1° Concurso Nacional de Vídeos sobre História e Cultura Afro-Brasileira promovido pela Fundação Cultural Palmares/Ministério da Cultura em parceria com o Centro de Estudos Afro-Orientais (CEAO) da Universidade Federal da Bahia, que teve como objetivo a produção de suportes didáticos para a implementação da Lei nº 10.639 (hoje 11.635), que introduz nos currículos escolares dos ensinos fundamental e médio as temáticas das culturas e histórias afro-brasileira e africana.Este documentário mostra a relevância do papel no mundo do trabalho dos negros entre os séculos 17 e 19 e faz uma articulação com os dias atuais. Debate com o documentarista após a exibição deste vídeo. 

CineSind_Cartaz_Maos_e_Cerebros_Negros_nov_2008

Promoção com entrada franca da Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial (Cojira) e do Cineclube dos Jornalistas (CineSind) ambos do Sindicato.

Dia: 12 de Novembro de 2008 (quarta-feira)

Horário: 19 horas

Local: Rua Evaristo da Veiga, 16, 17º andar, Centro (Cinelândia), Rio de Janeiro.

Mais informações a partir de primeiro de novembro no site:

www.jornalistas.org.br

Fonte: congressonacionaldenegrasenegros@yahoogrupos.com.br

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Trabalho de Mestre Paulão ganha destaque na mídia

O dia primeiro de setembro foi de muita emoção para os alunos do CIEP 444, que estão envolvidos no projeto do Mestre Paulão, que desenvolve o projeto Ginga e Cidadania na unidade. Mestre Paulão trabalha com aulas de capoeira, maculelê e outras tradições afro-brasileiras. Esse projeto tem rendido frutos no CIEP, fazendo com que os alunos se interessem mais até mesmo pelas aulas seculares.

Mestre Paulão e seus alunos receberam nesse dia a equipe do Canal Futura, que veio fazer uma matéria especial sobre esse trabalho. Foi uma tarde muito animada, em que o grupo fez diversas apresentações, entre roda de capoeira, samba de roda e maculelê.

Mestre Paulão se emocionou, falou de sua paixão pelo que faz e da alegria que sente ao ver crianças preferindo esses momentos a estarem nas ruas aprendendo o que não será produtivo para suas vidas mais tarde.

O grupo de alunos que aderem ao projeto de Mestre Paulão cresce a cada dia. Ele declarou à equipe do Canal Futura que a tarefa não é facil, mas é muito gratificante, e agradeceu às diretoras Elenir, Vitória e Angélica pelo apoio que oferecem, garantindo todas as facilidades para o desempenho de seu trabalho.

Demétrio Pereira Sena

Matéria vinculada no Informativo Expresso 444 do Projeto Mídia na Educação da Animação Cultural do CIEP 444 - Israel Jacob Averbah - Ano I - Edição nº 6 - 16 de setembro a 15 de outubro de 2005